BIM: Construction with zero error
Outro fator que reduz os custos é o fluxo entre a construção e a chegada dos materiais. Com essa modelagem, é possível prever de forma mais eficiente quais peças terão que chegar no canteiro de obras e em que momento. “Quando víamos no projeto que ia faltar algo, alertávamos o fornecedor. Eram feitas varreduras semanais no canteiro de obra e colocadas no programa de computador em BIM. Estávamos sempre uma semana à frente do problema”.
O resultado final foi a entrega do empreendimento em outubro de 2015, com absolutamente nenhum desembolso por equívoco no canteiro de obras. O professor da escola politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e especialista no tema, Eduardo Toledo, esclarece que o desenvolvimento de um projeto em BIM pode custar até 20% a mais do que um convencional. “Mas esse custo extra é diminuído no momento em que se encontra um erro de projeto. Caso o problema fosse detectado na fase de construção, seria preciso parar a obra e recontratar o projetista, acarretando um gasto desnecessário”. O professor também aponta que a velocidade em BIM não é necessariamente mais rápida. “O que muda é a previsibilidade, a construção não para, como uma obra no modelo convencional”, pontua.
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) incentiva o BIM no país. Uma parceria, entre a ABDI e ABNT, lançou um catálogo com seis normas técnicas para este tipo de obra. A Agência, ainda, editou seis guias para orientar as construções. Em 2018, estará no ar a plataforma BIM, que vai agrupar todo este conteúdo e organizar uma biblioteca de peças para os projetistas.
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Source: https://medium.com/abdi-digital/constru%C3%A7%C3%A3o-com-erro-zero-8495cc45a9ac