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"To be out of BIM is to be swallowed up and forgotten in labour market competition"

In an interview with VidaBIM from BIM Experts, Silvia Rojas, architect, Academic Tutor and BIM Consultant from Zigurat, tells how BIM is past, present and future in her life


Published: 13/12/2018

Country: Brazil
This article has been translated from Portuguese. View original

Como foi o seu primeiro contato com o BIM?

Meu primeiro com BIM foi na faculdade de arquitetura com o Vectorworks, meados de 2006 quando eu nem sabia da existência de BIM e nunca na havia lido sobre.

Tinha uma matéria de softwares e era com ele, logo depois por conhecer o vector consegui um estágio mas depois parei de utilizá-lo.

Depois em meados de 2012, há 6 anos atrás retomei efetivamente meu contato com BIM através de um processo de implementação que o escritório que eu trabalhava passou, inclusive eu era uma das arquitetas que desenvolvia o primeiro projeto em REVIT, era uma torre comercial e foi muito gratificante os primeiros resultados.  

O que fez para aprender mais sobre o assunto?

Durante o processo de implementação do escritório que eu trabalhava tínhamos alunas particulares e após a conclusão do projeto, o escritório queria avançar nesta temática e nos aprofundamos a criar um manual e todas as bibliotecas mas utilizadas em BIM, buscamos apoio em referências e guias de algumas organizações.
 
Depois tive a oportunidade de estudar alguns módulos da formação Master BIM Manager no idioma espanhol.
 
Hoje em dia me mantenho atualizada através de portais, lançamentos de guias, através das atualizações dos conteúdos do International Master BIM Manager e sempre praticando as ferramentas que conheço. 

Como é a sua relação com o BIM hoje em dia?

Hoje posso considerar que minha relação com BIM tem 2 lacunas e é totalmente vinculada com minha vida profissional. Tutora e consultora BIM da formação international Master BIM Manager do idioma português da Zigurat e nossoBIM. Arquiteta, ainda nas horas que consigo busco desenvolver alguns projetos em parcerias com alguns colegas em BIM

Qual a sua formação acadêmica?

Arquiteta Urbanista pela FAAP, depois de 4 anos fui a Barcelona onde cursei um posgrado de arquitetura e urbanismo medioambiental pela Universidade Politécnica da Catalunya. 

 Qual a sua experiência profissional?

Iniciei estagiando em escritórios que desenvolviam projetos de diversas tipologias, formada, passei por um escritório que era mais focado em projetos de interiores e depois logo parti para o escritórios como Ricardo Julião e Vivá Arquitetura que desenvolvi projetos de residências de alto padrão, edifícios comerciais e shopping centers.  

Quando você percebeu a oportunidade de trabalhar com o BIM?

Quando iniciei de fato conhecer o sentido e o porquê desta metodologia. Quando tive a oportunidade notar diferença a nível de qualidade de projeto e de conhecimento de projeto que o BIM possibilitava para mim e toda as equipes envolvidas.

Falando sobre minha atuação atual na Zigurat a oportunidade surgiu quando a formação estava sendo lançada no idioma português e eles precisavam de uma profissional do setor AEC que tivesse um conhecimento de fato sobre a metodologia BIM para atuar como disseminadora, tutora e também consultora para os interessados que queriam ingressar na formação.

Eu me ajustei perfeitamente em todas as características até pelo fato de eu já estar morando em Barcelona, fazia aproximadamente 6 meses que havia concluído meu posgrado e estava buscando uma oportunidade de trabalho que tivesse um vínculo e agregasse na minha carreira profissional. 

Como você saiu do país?

Acho que falei brevemente antes, mas saí do Brasil com a visão de buscar algo que agregasse ao meu currículo e que me desse uma experiência de um networking com pessoas de outros países.  

Como eu posso aprender mais? 

Bom, sou suspeita a dizer mas acredito que hoje o International Master BIM Manager é a formação mais completa disponível no mercado dos falantes do idioma português. 
 
Não só a nível de conteúdos (com uma visão de multiplataformas) onde o aluno tem uma abordagem de todas as dimensões do BIM ( 3D ao 7ED) como também a nível de gestão das informações extraídas dos modelos, desenvolvimento de guias, manuais planos de execução de processos de um projeto em BIM chegando até ao planejamento a implementação da metodolodia BIM em uma empresa. 
 
Outro dois pontos que destacam muito a formação é a questão dos trabalhos colaborativos que são desenvolvidos ao longo do curso e a ruptura da características de uma formação online, individual e monótona.  

Qual o seu objetivo?

Meu objetivo é sempre estar atualizada de todos os temas que possam me agregar a nível profissional e avançar cada vez mais a fundo no BIM. 

O que você aconselharia a você mesmo se pudesse voltar 10 anos atrás?

Eu acho que me aconselharia a estar mais atenta na época da faculdade com novas ferramentas e não só o velho e conhecido AutoCAD, às vezes, com essa visão, eu poderia ter conhecido o BIM antes dele ter chegado em mim de uma maneira obrigatória mais muito satisfatória que me abriu grandes portas a nível nacional e internacional. 
Também acho que leria mais sobre e tentaria ficar mais atenta aos grandes portais que existem e debatem temas do setor AEC, projetos de arquitetura, prêmios e etc...

Se o pessoal que está ouvindo pudesse esquecer tudo o que foi dito e levassem apenas uma lição para casa. O que seria? (No final do episódio).

Sejam ativos no setor AECO, estejam sempre atualizados nos seus temas mais atuais, não tentem evitar o BIM enquanto existe tempo para uma familiarização e uma adaptação sem traumas.

 O BIM realmente é uma metodologia que aborda já todos os envolvidos do setor AECO e a nível nacional e claramente a internacional é muito bem disseminada, discutida e executada. Estar fora dela é ser engolido e esquecido na competição do mercado de trabalho. 

 Saiba muito mais sobre o BIM na vida de Silvia e mundo a fora, confira, na íntegra, a entrevista da arquiteta concedida para Guilherme Lobo do VidaBIM da BIM Experts.


Como você imagina o nosso mercado daqui há 10 anos?

Imagino que o BIM já será algo consolidado e a nível de conhecimento será algo natural e não se falará mais em implementação, todos já estarão utilizando desta metodologia e estarão bem adaptados a ela através da busca de formações e de conhecimentos que lhes serão exigidos. 
 
Eu imagino um mercado muito mais ágil, com qualidade de projeto e principalmente na execução da obra, onde muitas peças já poderão ser fabricadas através de grandes máquinas 3D. 
 
Acredito que existirá de fato um controle dos ativos (não só edifícios mais principalmente em projetos de infraestruturas) e a cidades inteligentes ganharão muito espaço no debate de governos.  
 
 


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