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Construction in 2019: Major investments and challenging projects

An overview of investments and more challenging Infrastructure works planned for 2019


Published: 20/03/2019

Country: Brazil
This article has been translated from Portuguese. View original

Uma visão global dos investimentos e obras de Infraestruturas mais desafiadoras previstas para 2019

Muitos planos de Governo de diversos países têm como ponto-chave acréscimos nas iniciativas relativas ao setor da construção civil. Para isso, também planejaram um acréscimo no montante dedicado ao setor e ainda ambicionam a construção de grandes obras.

 

A participação público-privada no setor da engenharia civil com foco em infraestruturas também é parte da estratégia adotada pela Argentina. Nossos vizinhos têm como meta a construção de 2.800 Km de estradas, 400km de vias ferroviárias e a renovação de 8 aeroportos.

 

500 mil milhões de pesos serão disponibilizados para obras de infraestrutura no México. O Trem Maya, projeto que vislumbra unir 5 estados e atravessará 9 cidades partirá de Palenque, Chiapas y chegará até Cancún.

 

Na Espanha o investimento de 10.029,69 millones de euros em obras de engenharia civil é o maior desde 8 anos e 18,1% mais alto que ano passado. As ferrovias de alta velocidade (AVE) continuam sendo algo de extrema importância no país, que espera seguir com a execução dos corredores: AVE Galicia, AVE do Mediterrâneo, a Y basca e o AVE Extremadura.


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A iniciativa norte-americana deve incluir 200 bilhões de dólares de fundos públicos para diversas obras relacionadas ao setor. Além disso, pretende arrecadar 1,3 trilhões de dólares para remodelar estradas, pontes e aeroportos que se encontram em condições precárias. O presidente ainda irá destinar  50 bilhões de dólares para modernização de infraestruturas em áreas rurais. Com objetivo reduzir a dependência em relação à infraestrutura oferecida por operadoras de telecomunicações da América Latina, o Google construirá seu primeiro cabo submarino para conectar, via internet, as cidades de Valparaíso, no Chile, e Los Angeles, nos Estados Unidos.


 

Plano de Governo do Brasil  para alavancar o setor da construção

A promessa de grandes investimentos na construção civil é exponencial. Se neste ano o budget é de 180 bilhões na área de infraestruturas, espera-se que em 2022 o orçamento seja de 250 bilhões.

O plano do Governo Bolsonaro para que o setor alavanque é continuar com o que já havia sido programado pela Secretaria do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) durante o mandato de Michel Temer.

 

Ainda pretende mudar as regras de concessões e assegurar o financiamento com emissão de debêntures, amplificando a isenção de Imposto de Renda para pessoas jurídicas. A extinção de empresas estatais, a privatização das Docas e o incentivo à cabotagem também são estratégias do atual Presidente. Para viabilizar tudo isso, o novo governo irá utilizar o capital público e o privado nacional e internacional.

 

Uma das principais obras previstas é o Ferrogrão, que consiste na construção de uma ferrovia de 933 km que ligará a área produtora de grãos localizada no Estado do Mato Grosso ao porto fluvial do Pará. O projeto visa possibilitar em 10 anos um aumento de  71,1% na produção de soja e milho e estima que os 14,86 milhões de hectares relativos a produção de grãos transforme-se em 22,26 milhões.

 

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Destaque para a modelagem da informação

Devido à quantidade de obras previstas e ao decreto assinado sob o Governo Temer, o Building Information Modeling deve ganhar força, visto que será um requisito obrigatório a partir de 2021. Estima-se que uso do BIM aumentará em 10% a produção do setor e reduzirá em 20% os custos gastos nos projetos e, a longo prazo, se metade da cadeia de construção fizer uso da metodologia até 2028, o crescimento do PIB brasileiro subirá 7%.

  

A força do Building Information Modeling

Esse aumento do valor investido na área de infraestruturas faz com que a demanda por obras BIM cresça, visto que a metodologia possibilita documentar, compartilhar e compatibilizar as informações do projeto em tempo real. Desta maneira, o BIM prevê riscos e erros, evita o retrabalho e torna os projetos mais econômicos, rápidos, eficientes e sustentáveis.

 

Por esses motivos, a indústria da construção necessitará de profissionais capacitados para atender essa demanda decorrente da digitalização do setor.  Por conseguinte, profissionais necessitarão de uma boa especialização na área BIM e, para que se diferenciem dos demais.

Na escolha da formação deve-se ter em conta a importância de disciplinas práticas e teóricas, um corpo docente formado tanto por acadêmicos e líderes de empresas e  que já propicie o trabalho colaborativo entre os alunos.


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